terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Lágrima

Quero ter-te como o sangue que me corre nas veias...
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Sou um deus que busca transcendência em ti.
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Correm-te lágrimas de desespero,
Brilhavam como se de ouro se tratasse,
E cada uma era um vulcão,
Era dor...
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Palavras saiam dos teus lábios
Eu ouvia-as, perplexo!
A força, a verdade, o amor, a sinceridade, o movimento...
Tudo ali.
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Venerei-te em todos os momentos...
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Respirei as silvas agrestes dos meus erros,
Quis rasgar a carne soltando o que de ti tenho em mim.
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Quero amar-te sem ter de dizer nada.
Quero que o reconheças no meu olhar.
Quero que tempo páre, o vento deixe de soprar.
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Quero que morram os deuses e sejas elevada a Trindade.
Quero que os rios sequem e saciar em ti a minha sede.
Quero o sol se apague e guies com a tua luz a minha vida.
...
És tudo, e mais além...
És fronteira da vida, mergulhada em mares de ternura,
És cabo das tormentas.
És o banal, o Olimpo.
Sou Zeus desorientado, ofuscado por ti...
...
No final, apenas te quero...

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