sexta-feira, 29 de maio de 2009

Enredo

Onde há vida há luas,
Luas de amor, de fel e espada...
Lutas incessantes por tudo o que se não quis...

...

Deixo-te depois de estar
Mais perto do céu íngreme
Vi mais ondas em ti.
Toquei-te e senti.
Turbilhão de imagens em mim!

Não sei se querias ficar
Mas pensei que não quisesses ir.


Há silêncios que perturbam
Outros que deixam escapar torturas...

Há tantas coisas que só têm razão com o luar...
Assim como uma nuvem que só acontece se chover...

sábado, 16 de maio de 2009

Estarei aqui

Quão alto te vejo,
Tão ténue te sinto...
Tão íngreme é a subida,
Tão indelével a caminhada...
Quises-te que o tempo do tempo nunca fosse!
Escondes-te atrás de ventos onde te vejo.
Atrás de nuvens raiadas pelo sol...
...
Sinto que te tenho, e sinto que me foges...
Pergunto porquê, e o fado sorri!

Soltam-se raios do teu olhar
que escondes entre escarpadas ondas,
onde brotam brilhos de que precisas...

Vem, estarei aqui.

Pensamento

Na minha complexidade a simplicidade impera...

Fugis-te

A pouco e pouco perdemo-nos, entre conversas sem sentido.
Gastamos tinta, verbos e palavras...
Onde rogo por entre pedras e montanhas!

Senti o teu corpo que fugiu de mim,
tremulo com medo que te perdesses...
Fugis-te...

Perdi-me entre pensamentos impios...

...

Se o mundo nasceu do acidente,
porque te justificas com a perfeição...
Onde o erro, é vida...
E a vida... essa deixas-de a viver...

(incompleto)