quarta-feira, 14 de março de 2007

Arbitragem dos Sentidos

O prazer dos sentidos...
O toque da tua pele...
A tua boca molhada em mim...
Existem prazeres que só tu me podes dar...
O teu corpo...
Quando te vejo... Qual Afrodite com sedas húmidas sobrepostas sobre o corpo...
Corpo doce e sedento... Sede de um prazer onde te agarro, prendo...
Sinto o teu corpo húmido, lubrificado... em busca de um prazer emergente...
Acaricias-me.
Por entre um beijo tocam-se as nossas línguas...
A tua respiração altera-se... torna-se aguda... solene...
A minha mão toca-te...
Entra por entre a roupa inerte sobre o teu corpo...
Sinto o prazer da tua pele...
Tu páras.
Ficas à espera que o tempo reduza a busca insensata de um prazer que procuras...
Não te faço esperar...
A minha mão avança como se tratasse de um galope constante que avança a cada segundo...
A tua cintura um ponto de paragem... Contemplo... Por breves momentos esse templo...
O tempo não pára.