Passeio à noite junto ao mar
Oiço por entre bramidos de gaivotas
As rochas torpes esmagadas...
Pela fúria de uma onda perdida...
Entre mil areias a navegar,
Surge um clarão de lua nova...
E grito, ouvem-se silêncios
Choro e o sal confunde-se
Com a chuva doce que cai do alto.
E no desepero chamo por mim
E já não me acho...
Perco-me então sobre espinhos...
Onde a dor apaga o pranto
E o pranto da azo agonia...
Onde... E quando... Quem...
1 comentário:
Helder, parabéns pela tua poesia , tem um quê de melancolia bela , acaba por envolver o leitor e sentir um grand ecarinho a cada palavra ...
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